terça-feira, 6 de outubro de 2009

Tabagismo

Oi pessoal, saiu no Jornal Correio Braziliense um artigo bem interessante.
Pego pela Gislene.
fonte: Correio Braziliense / terça-feira,22 de setembro de 2009. CIDADES pg 37.
texto: Fumantes querem abandonar o vício

"Na comunidade da UNB, 80% das pessoas que fumam desejam vencer a dependência. Enquanto não conseguem, muitas insistem em acender o cigarro em locais inadequandos."

" A maioria dos fumantes da Universidade de Brasília (UNB) é homem, jovem e tem intenção de largar o vício. A dissertação de mestrado realizada pela enfermeira Rossana Michelli de Pontes definiu o perfil de estudantes, profesores e funcionários adeptos do cigarro na instituição. Mesmo com a proibição em fumar em locais públicos, muitos insistem em consumir cigarros em espaços parcialmente abertos do câmpus do Plano Piloto.
Rossana entrevistou 248 pessoas para a dissertação de mestrado em ciências da saúde - 124 se declararam fumantes. A maioria - 80,7% - afirmou querer debelar o hábito, mas 40% não têm uma meta de quando ou como parar. Sob orientação do professor de enfermagem Pedro Sadi, a pesquisadora localizou pontos frequentemente usados para fumo na Unb, como o Instituto Central de Ciências (ICC), conhecido como Minhocão, e a Reitoria."O que eles fazem é sair da sala. Ás vezes, fumam até mesmo no andar do trabalho, no espaço físico do prédio", disse. Segundo Rossana, muitos entrevistados afirmam fumar nos corredores do ICC por considerarem o prédio um espaço aberto.O ICC é formado por dois longos prédios, intercalandos por jardins e passagens."Eles não tem teto, mas é delimitado, por isso, não evita que o não fumante tenha contato com a fumaça. Mas os entrevistados não compreendem um ambiente semiaberto como proibitivo",explicou Rossana..."

Prejuízos

"Entre os fumantes ouvidos na pesquisa, 58,9% são homens, 25% têm entre 21 e 25 anos e 71% circulavam em ambientes semiabertos enquanto fumavam. "O jovem acha que ainda tem muito tempo para parar, que o prejuízo cessa assim que ele para. Se você fumou, o prejuízo sempre vai existir", ressaltou Rossana. Ela lembra que o fumo está associado a problemas como câncer de pulmão e boca, hipertensão, diabetes, problemas vasculares, ósseos, entre outros. Os fumantes da Unb gastam tempo e dinheiro para manter o vício: a média dos entrevistados é de R$ 64 para compra de cigarro todo mês e 20 minutos diários despendidos durante o horário de trabalho para fumar..."

Tratamento

"A Secretaria de Saúde oferece tratamento gratuito para quem quer abandonar o cigarro. O programa de controle do câncer e Tabagismo realiza reuniões em 36 centros de referência em todo o DF. Nos encontros, os fumantes falam sobre o hábito de fumar e as dificuldades em largar o tabaco. Um médico acompanha o grupo e dá orientações. As primeiras quatro sessões são semanais, depois os tabagistas se encontram a cada 15 dias durante dois meses. As reúniões continum mensalmente até completar um ano. O paciente com indicação de medicamento pode retirá-lo gratuitamente, cerca de 20% das pessoas prescisam de rémedios para combater a dependência..."

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